sábado, 17 de outubro de 2009

Karlos Macedo não acredito no AMOR!

















Penso que não é uma tarefa tão fácil separar o amor do sexo. Talvez o amor seja aquele sexo compassado, no ritmo certo do sentimento, obedecendo a cada batida do coração. O apenas sexo não segue uma sinfonia, o movimento não respeita ritmo algum, mas da mesma forma que o amor, o “apenas sexo”, arrebata corações. Há quem prefira o “apenas sexo”, outros românticos preferem o amor, ou melhor, o amor com sexo. Eu gosto de sexo, e, com amor, ele fica muito melhor.
Sexo é bom com afinidade e isso é conquistado apenas com o tempo, às vezes com muito tempo. Hoje não tenho mais uma visão romântica dos relacionamentos, apesar de acreditar que duas pessoas possam viver juntas para sempre, não acredito mais no “amor eterno”, na verdade até acredito, mas esse amor se transforma em outros amores maiores. A vida inteira é muito tempo para durar um amor, mas quando no “roll” de sentimentos que engloba esse amor existem a amizade, o companheirismo, o carinho e o afeto, esse amor, pode sim, durar uma vida inteira
O amor começa a ter um fim com o descompasso, quando duas pessoas estão juntas, mas os seus objetivos estão em lados opostos.Quando não há mais razão para sustentar sentimentos em comum, como, amizade, companheirismo, carinho e afeto, o amor acaba. Meus avôs viveram 50 anos juntos, é muito tempo, muito mais do que toda a minha vida. Não acredito que é do instinto do ser humano viver tanto tempo com a mesma pessoa, num relacionamento monogâmico, mas confesso que isso me fascina, é a maior prova de amor que possa existir. Não acredito que eles chegaram à terceira idade com o mesmo amor da juventude, acredito que eles se respeitavam e queriam estar juntos, e esse é a maior prova de amor que existe, pois mesmo com o fim do sentimento genuíno, o amor se transforma e perpetua.
Hoje não busco apenas o amor, pois esse sentimento é mundano e tem o seu fim, hoje prezo pela amizade, companheirismos, afeto e sexo e quando todos esses fatores são encontrados e somados com o amor, as possibilidades de um relacionamento duradouro e talvez para sempre se tornem infinitamente mais viáveis. No meu relacionamento anterior encontrei tudo isso, mas por outros fatores que ainda não consegui digerir, o relacionamento teve o seu fim e provou que nada é eterno. Ainda nos amando mais do que antes, num amor sem objetivo, cobranças e curiosamente com mais afinidades do que o anterior, enfim, hoje somos "amigos". Creio que vou morrer sem entender esse lance de amor, mas de uma forma ou de outra, quero morrer amando.
Definitivamente minha vida virou uma novela mexicana, com direito a enredo cafona e tudo mais. Estou pensando seriamente em passar a usar um nome social, abolir o “Karlos Macedo” e usar um “Karlos Fernando” ou “Karlos Roberto”, nomes duplos combinam mais com melodramas mexicanos. Minha história seria um prato cheio para a Televisa. Fico pensando em até que ponto eu sou o culpado por isso e percebo: eu sou o único culpado, a minha vida é única e intransferível, e tudo o que fazem nela, ocorre com o meu aval.

Há 10 anos, quando eu era apenas um garoto, acreditava que a vida era uma guerra de sentimentos, e, que constantemente o bem lutava contra o mal... Ainda acredito nessa pré-disposição da vida, mas hoje vou mais além: muitas das vezes nos permitimos que sentimentos, vibrações e desejos margeiem as nossas vidas e quando damos tais permissões, estamos tirando nossa sorte de nossas mãos e entregando-as ao alheio, passamos a não ser mais os autores de nossas vidas. Deixar que uma vida torne-se uma novela é muito simples, basta deixar que sentimentos alheios margeiem nossas vidas sem qualquer triagem, temos que escolher apenas os bons sentimentoscomo: o amor, o companheirismo, a fidelidade e a lealdade para fazer parte de nossas vidas.
Não compreendo como um sentimento tão lindo como o amor é capaz de repelir pessoas queridas. Acredito que a dose do amor não foi acertada, mas por outro lado, não vejo como o amor poderia se dosado, amor tem que ser bem-vindo em todas as cores e formatos. Mesmo minha vida se aproximando muito do enredo de uma novela, não acredito mais em finais dignos de uma trama televisiva, na vida os enredos são muito mais dinâmicos e nem sempre os finais felizes são certos e garantidos.


Por:
●๋•Kαrłøs●๋• мαcєdø¸.• * **

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